A Camerata Aberta, grupo de música contemporânea da EMESP Tom Jobim, venceu o 8º Prêmio BRAVO!, na categoria Melhor CD de Música Erudita, com Espelho dÁgua, lançado neste ano pelo Selo Sesc.
O Prêmio contempla as áreas artísticas acompanhadas pela revista Bravo no período entre agosto de 2011 e julho de 2012.A cerimônica de entrega foi realizada ontem, 30 de outubro, no Auditório Ibirapuera.
CD Espelho D’água
A base para o repertório do CD foi o ano de 2010, ano de estreia do grupo e, principalmente, quando recebeu da APCA o prêmio de música contemporânea pelo pioneirismo e pela excelência de sua atuação. “A ideia do álbum é fazer um registro de composições que expressam a identidade da Camerata Aberta, lançando um olhar retrospectivo sobre a trajetória do grupo”, explica Sergio Kafejian, diretor artístico da Camerata Aberta.
Espelho D’água está à venda nas unidades do SESC São Paulo da Capital e do Interior (endereços em sescsp.org.br) e também pela internet – em lojasesc.org.br
De acordo com a vocação do grupo de promover a formação de um público de música contemporânea e de difundi-la, a seleção de obras feita pelo diretor musical do CD, Guillaume Bourgogne, abrange vários estilos e gerações de compositores. As peças englobam um período de cerca de 25 anos, com vários exemplos do que de mais recente se produz em música contemporânea no Brasil e na Europa. A mais antiga é a obra do italiano Franco Donatoni (1927-2000), Spiri (1977), para dez instrumentos.
O compositor Oliver Schneller traz a música contemporânea recente (sua peça foi composta entre 2001 e 2002) que explora a versatilidade do grupo de câmara. Dois brasileiros completam o programa: Silvio Ferraz, com a obra Window into the pond (1995) e o diretor musical da Camerata, Sergio Kafejian, que entra no repertório com a composição Sobre Paranambucae, recriação de trabalho de pesquisa desenvolvido com o apoio da Bolsa Funarte de Criação Artística de 2008.
No CD, ainda estão presentes: Araés (2004), de Roberto Victorio, Quando se muda a paisagem… (2008), de Rodrigo Lima; e Águas Marinhas (2004-2005), do compositor português Miguel Azguime.
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