Formada por 16 músicos especializados no repertório dos séculos XX e XXI a Camerata Aberta estreia em março tendo Guillaume Bourgogne como regente convidado para seu primeiro trimestre de atividades
No dia 31 de março, quarta-feira, às 21h, a Tom Jobim – Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP) promove a estreia do grupo contemporâneo Camerata Aberta, com o concerto A Máquina e o Matagal no SESC Vila Mariana. A regência é de Guillaume Bourgogne, regente convidado para o primeiro trimestre de atividades da camerata.
Com esta iniciativa, a Tom Jobim – EMESP inaugura um novo modelo para a cena erudita contemporânea brasileira: composta por 16 músicos de altíssimo nível, atuando com vínculo de atividade (assalariados), com ensaios mensais pré-estabelecidos e apresentações anuais programadas. No plano musical a proposta da Camerata Aberta é estabelecer o diálogo entre a música atual, a música consolidada do século XX e a música histórica (dos séculos XIII ao XIX). Neste objetivo está também o de incentivar a estreia de obras de compositores brasileiros.
A Máquina e o Matagal
O repertório do primeiro concerto da Camerata Aberta é formado por obras que atravessam os limites entre a música calculada e aquela que “prolifera como um matagal”.
A primeira peça do programa éTalea (ou la machine et les herbes folles), do compositor francês Gerard Grisey, que empresta o nome ao recital. Na sequência, Johann Sebastian Bach dialoga com o contemporâneo em A Arte da Fuga, em versão de quarteto de cordas.
Duas peças brasileiras compõem o programa. Cismas, de Marisa Rezende, e Araés, de Roberto Victorio. Thallein, do compositor greco-francês Iannis Xenakis, encerra a apresentação.
Clique aqui e confira mais informações sobre o programa.
Este site utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Consulte a Política de Privacidade para obter mais informações.