Formação e atividades artísticas: Pianista natural de São Paulo, apaixonou-se pela música de câmara logo nos primeiros anos de universidade, nas aulas dessa disciplina ministradas pelo violoncelista alemão radicado no Brasil, Peter Dauelsberg. Desde então forma um duo com o violinista Fábio Chamma e exerce intensa atividade camerística nas mais diversas formações instrumentais, de duos a quintetos. No seu contínuo interesse por novos desafios e parcerias pautados pela troca de experiências, nasceu o duo com Alberto Kanji, principalmente pela paixão em comum pela “música historicamente informada”. Lançaram então em 2014 o CD “Beethoven – Sonatas op.05 e Variações WoO46”, gravado com instrumentos de época.Começou a estudar piano ainda na infância, com Ilza Antunes. Posteriormente teve também como professores, Daisy de Luca e Beatriz Balzi, esta última na Universidade Estadual Paulista (UNESP) onde se graduou. Foi convidada a estudar na classe de Dalia Ouziel no Conservatório Real de Mons na Bélgica e em seguida contemplada com bolsa de estudos da CAPES para o curso de Especialização em Piano e Música de Câmara no Conservatório Real de Antuérpia na classe da pianista Eliane Rodrigues e do violinista Jerrold Rubenstein.
Continuamente no âmbito da música de câmera, participou de inúmeros festivais no Brasil aperfeiçoando-se com professores como Menahem Pressler, Julian Rachlin, Dmitry Sitkovetsky, Wilfried Strele, Manfred Preis, e mais recentemente com Simon Standage e Malcolm Bilson, se aperfeiçoando em fortepiano e música de câmara na Sopron Early Music Days, na Hungria. Como solista, foi premiada com o primeiro lugar em diversos concursos, entre outros, o Prêmio Armando Prazeres do Concurso para Jovens Solistas no Rio de Janeiro. Atuou como pianista convidada da Camerata Fukuda em São Paulo e foi solista de diversas orquestras, como a Orquestra Petrobrás Pró Musica do Rio de Janeiro sob a direção de Roberto Tibiriçá.
Seu novo campo de ação camerístico é a execução da música composta no período pré-clássico e clássico, instigada pela descoberta de novas possibilidades de interpretação que o fortepiano pode trazer e também pelo som único do instrumento. Resolveu trabalhar na pesquisa e execução de “música de época” e adquirir um fortepiano modelo Stein 1784, réplica construída por Cesar Guidini no Brasil. Esse é um dos poucos fortepianos do Brasil. É, atualmente, professora da Emesp.
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