Felipe Bueno se apaixonou pelo violino aos sete anos de idade, quando começou a tocar na igreja. Hoje, aos 21 anos, o violinista quer embarcar para Viena, na Áustria, para realizar seu sonho de concluir o bacharelado na renomada escola Musik und Kunst Privatuniversität der Stadt Wien. O jovem de Bauru, interior de São Paulo, quer ampliar seus horizontes artísticos enquanto busca novos caminhos para tornar a música mais acessível para jovens brasileiros de diferentes trajetórias, classes, origens e idades. E, para isso, o Felipe precisa da sua ajuda em uma vaquinha virtual (acesse aqui). Quer conhecer melhor a história dele?
O musicista veio de uma família humilde de São Paulo e precisou explicar aos poucos que viver de música era um sonho e objetivo possível. A falta de conhecimento sobre a carreira artística parecia trazer certa insegurança para a família e justamente por isso Felipe quer contribuir com a mudança do acesso de jovens brasileiros ao universo da música.
“Temos um ensino muito falho em lugares mais pobres, muitas pessoas não sabem o que é um quarteto de cordas, uma flauta transversal. Meu sonho é levar isso para nosso povo, para que todos tenham a chance de sentir um pouco dessa música que muda tantas vidas”, destaca o violinista.
Para ele, o lado mais apaixonante do violino é a possibilidade de tocar de diversas formas possíveis, com timbres e sons diferentes. Além disso, existe a possibilidade de tocar em diferentes gêneros musicais, o que também atrai o musicista. Ele conta que a aprovação para a escola em Viena já está mudando sua vida, apenas pela perspectiva de estar tão perto de realizar seu maior sonho.
Felipe Bueno lembra que, se tudo der certo, vai embarcar para uma das cidades com um grande legado artístico e intelectual e que, além disso, já abrigou artistas como Mozart e Beethoven. Para os jovens que estão começando a estudar violino e sonham em seguir carreira com o instrumento, o musicista deixa um recado:
“Foquem primeiro nas coisas básicas, não se preocupem tanto em tocar coisas difíceis. O básico é sempre mais trabalhoso e parece chato, mas é isso que vai te dar uma base segura para ir até onde quiser. E nunca desista dos seus sonhos”.
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