A jovem Ananda Gusmão, aluna de canto da EMESP Tom Jobim, da classe da professora Marta Dalila Mauler, foi aprovada em duas universidades para estudar música: na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e na Universidade de São Paulo (USP).
Para ela, a música era um sonho que se transformou em realidade quando aos 16 anos conheceu o Guri Santa Marcelina. “Foi no polo do CEU Cidade Dutra, na zona sul da cidade de São Paulo, que descobri a minha paixão por cantar”, revela.
Ananda reflete ainda sobre o acesso à educação de qualidade e à cultura que, infelizmente, “é um privilégio para poucos”. Segundo ela, o Guri vai na contramão dessa realidade e oferece ensino musical para todos – são mais de 13 mil alunos na Grande São Paulo. “É investindo em cultura e educação que teremos qualidade de vida e cidadãos melhores em nosso país”, afirma.
Outra descoberta importante para Ananda no período em que estudou no Guri foi a EMESP Tom Jobim: “A Escola de Música do Estado de São Paulo se tornou outro lar para mim. Comecei a frequentar as aulas de canto erudito com a professora Marta Dalila, que me ajudou a ir crescendo cada vez mais como cantora, em todos os sentidos, com muito amor, paciência e atenção”.
A jovem não poupa elogios ao Guri e à EMESP que, segundo ela, possuem profissionais de primeira e oferecem um estudo amplamente democrático, que desenvolve tanto a parte técnica quanto a crítica e criativa. “O Guri e a EMESP são bem mais que escolas de música, são como casas que nos acolhem como parte da família e nos dão asas para voar longe e realizar nossos sonhos”.
No ano passado, Ananda dedicou-se ao vestibular. Frequentou o cursinho Da Capo – pré-vestibular de música do Instituto de Artes da Unesp, ministrado pelos próprios alunos da universidade. “Foi um ano exaustivo, de bastante estudo, mas com a ajuda do Guri, da EMESP, Da Capo, e principalmente da minha família que sempre me apoiou, eu fui aprovada em duas universidades para estudar música”. Hoje, Ananda cursa bacharel em canto lírico na USP e foi indicada para participar como bolsista do Coro de Câmara do Laboratório Coral da universidade.
A jovem conta que o que a deixa mais feliz é ver amigos que fez no Guri também conquistando seus objetivos. “Eu sou um exemplo de vários outros colegas que conseguiram ingressar no ensino superior em música. A gente acompanhou, viveu e estudou muito junto durante essa trajetória ano passado. Essas coisas sempre servem de motivação para prosseguir. Os guris estão dominando o mundo”, comemora.
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