Em parceria recente, a EMESP Tom Jobim lançou um edital para promover o intercâmbio estudantil no Instituto de Jazz da Universidade de Munique, na Alemanha. O processo seletivo teve como grande vencedor o trombonista Feldeman Oliveira, de 24 anos, que terá todas as despesas aéreas, de moradia e alimentícias pagas para se dedicar aos estudos durante o período de um mês. O projeto, chamado “Kurt Maas Jazz Scholarship”, ocorre no verão europeu e promove uma imersão jazzística com professores de renome mundial.
Nossa equipe entrevistou o Feldeman pra saber um pouco mais da história e das conquistas do jovem destaque. Fique agora com a nossa entrevista!
R.: Comecei com a música aos 8 anos de idade, dentro de casa, através da influência do meu irmão, Franklin Lacerda. Meu primeiro instrumento foi a bateria. Meu irmão era 7 anos mais velho que eu, tinha uma banda de punk rock e teve a brilhante ideia de me ensinar bateria aos 8 anos para que eu tocasse na banda dele(!).
R.: No mesmo período que iniciei com a bateria, entrei em uma escola de ensino formal que possuía uma banda marcial. Me interessei por esse diferencial e acabei ingressando na escola. Lá comecei a jornada no trombone, também por influência do meu irmão que já havia tocado trombone e me disse que podia me ajudar no que eu precisasse em relação ao estudo do instrumento. Até então, era apenas um hobby, mas dois anos depois mudei de escola e neste novo momento, eu tinha aulas de banda marcial de segunda à sexta em período contraturno. A partir daí eu comecei a tocar trombone praticamente todos os dias e percebi uma evolução. Com isso, fui largando a bateria aos poucos e me dedicando mais ao trombone. Pouco tempo depois eu ganhei um instrumento do meu pai e passei a levar o estudo da música como prioridade na minha vida.
R.:Digamos que o trombone se colocou na minha vida e eu não tive muita escolha. Mas essas coisas de destino me encantam muito e fico muito feliz em ver onde o trombone me trouxe até hoje. Ao longo dos anos eu estudei outros instrumentos, porém o trombone já tinha seu lugar especial inclusive como instrumento de profissão.
É um instrumento que me ensina todo dia que na vida, eu preciso muito além de motivação, ter disciplina e constância. O trombone é um instrumento muito “justo” no sentido de que se eu estou sempre em contato com ele, eu percebo a evolução. Ele devolve o esforço que você empregou, e isso me motiva a sempre buscar novos conhecimentos e crescer.
R.:Desde que entrei na EMESP, tive como professor de trombone o Sidnei Borgani. Durante o curso, pude ter aula com outros grandes professores que me ensinaram muito, como por exemplo: Josué dos Santos, Sizão Machado, Nenê, Marcelo Cândido, Daniel D’alcantara, Silvio Gianetti, etc. Em 2023 integrei o novo Ateliê de Arranjo e Regência de Orquestra Popular da EMESP, com os maestros Tiago Costa e Nelson Ayres.
R.:Integrei a Orquestra jovem Tom Jobim por 4 anos e participo do Etama Septeto, formado pelo Núcleo de Desenvolvimento de Carreiras (NDC) da EMESP.
R.:É uma sensação difícil de explicar, pois é uma experiência que sempre me imaginei desfrutando, então estou em êxtase. Ir para um outro país te ensina muitas coisas e tenho certeza ir para a Alemanha estudar música e trocar experiências, vai me fazer voltar uma pessoa diferente e cheio de novas ambições. Estou muito Feliz!
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