Sob regência de Nelson Ayres e Tiago Costa, concertos nos dias 03 e 04 de maio terão participação do renomado saxofonista Nailor Proveta. Programa apresenta obras importantes de Pixinguinha, Moacir Santos, Guinga e Radamés Gnattali, referências da música nacional.
Com o programa Saxofone Brasileiro, a Orquestra Jovem Tom Jobim, grupo ligado à Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela Santa Marcelina Cultura, se apresenta no Theatro São Pedro nos dias 03 e 04 de maio. O repertório celebra a riqueza, a versatilidade e a diversidade desse instrumento na música instrumental brasileira, percorrendo obras de grandes compositores.
Sob a regência de Nelson Ayres e Tiago Costa, e participação especial do solista convidado Nailor Proveta, um dos mais relevantes nomes do saxofone e do clarinete brasileiros, serão apresentadas composições de Pixinguinha, como Um a Zero, Uma rosa para Ravel e Pixinguinha Sempre, além de Moacir Santos (Se você disser que sim, Amphibious e Coisa 2), Guinga (Par Constante e Baião de Lacan) e K-Ximbinho (Ternura). Completam o programa Caminho da saudade, de Radamés Gnatalli, e as obras Mistura e Choro e Divertimento, de Nailor Proveta.
BILHETERIA
Os ingressos custam de R$ 26 (meia) a R$ 52 (inteira) e podem ser adquiridos aqui.
TRANSMISSÃO AO VIVO
O concerto do dia 04 de maio, domingo, às 11h, terá também transmissão ao vivo gratuita pelo canal de YouTube da EMESP Tom Jobim. Acesse em: https://www.youtube.com/@TJEMESP
A temporada da Orquestra Jovem Tom Jobim conta com patrocínio do Bank of America, Crédit Agricole, Wallerstein e Cultura Inglesa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é uma realização da Santa Marcelina Cultura, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.
SERVIÇO
ORQUESTRA JOVEM TOM JOBIM
Saxofone Brasileiro
Nelson Ayres e Tiago Costa, regência
Nailor Proveta, saxofone
PROGRAMA
PIXINGUINHA (1897 – 1973)
Pixinguinha Sempre
MOACIR SANTOS (1926 – 2006)
Se você disser que sim
MOACIR SANTOS (1926 – 2006)
Amphibious
PIXINGUINHA (1897 – 1973) / OTÁVIO DE SOUZA
Uma rosa para Ravel
GUINGA (1950 -)
Par Constante
GUINGA (1950 -)
Baião de Lacan
MOACIR SANTOS (1926 – 2006)
Coisa 2
K-XIMBINHO (1917 – 1980)
Ternura
NAILOR PROVETA (1961 -)
Choro e Divertimento
RADAMÉS GNATALLI (1906 – 1988)
Caminho da Saudade
NAILOR PROVETA (1961 -)
Mistura
Nelson Ayres, regência
Iniciou seus estudos musicais com Paul Urbach entre os anos de 1959 e 1962. Foi aluno ainda de Luís Schiavo (1963-1965) e Conrad Bernhard (1966-1967). Sendo professor e diretor do Centro de Desenvolvimento Artístico, de São Paulo, de 1966 a 1969. No mesmo ano, fez o curso de regência com Diogo Pacheco e viajou para os EUA para estudar na Berklee School of Music (Boston), sendo o primeiro brasileiro a receber bolsa para a renomada escola de música. Ainda nos Estados Unidos, estudou piano com Margareth Chaloff e composição com John Adams. Em 1985, foi co-realizador do “Projeto Prisma” (disco e show) com César Camargo Mariano, realizando turnês de dois anos pelo Brasil. Em 1985, a convite de César Camargo Mariano, participou do projeto Prisma. Sete anos depois, o pianista assumiu a regência e a direção artística da Orquestra Jazz Sinfônica, função que ocupou por nove anos.
Tiago Costa, regência
Pianista, compositor e arranjador vêm transitando entre a música instrumental, a canção e a música orquestral. Ganhou destaque como arranjador e teve suas peças gravadas dentro e fora do Brasil com obras registradas pela OSESP e Orquestra Jazz Sinfônica. Trabalhou ao lado de inúmeros artistas de primeira grandeza da música brasileira como Maria Rita, Zizi Possi, Chico Pinheiro, Gilberto Gil, Ivan Lins e Monica Salmaso, tendo já se apresentado nos cinco continentes.
ORQUESTRA JOVEM TOM JOBIM
Dedicada especialmente à música popular brasileira orquestral, a Orquestra Jovem Tom Jobim tem uma sonoridade particular. Ao mesmo tempo em que se insere na tradição das orquestras de rádio e TV, também tem características muito peculiares e recentes. Além do jogo de cintura e polivalência dos grupos de antigamente, a Tom Jobim tem uma face contemporânea, fruto de um repertório formado majoritariamente por arranjos concebidos especialmente para o grupo. No palco, alia-se a potência e expressividade de uma orquestra sinfônica (com naipes de cordas, madeiras e metais), à força e energia da seção rítmica (piano, contrabaixo elétrico, guitarra, bateria e percussão). Dessa união, carregada de vitalidade, resulta um som distinto, uma pronúncia tipicamente brasileira da música de concerto. Criado em 2001, durante o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o grupo de difusão e formação musical da EMESP Tom Jobim, instituição da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura, possibilita vivência orquestral erudita e popular aos bolsistas, por meio do resgate de obras tradicionais de grandes compositores nacionais, com especial dedicação à obra de Tom Jobim, além de pesquisa e experimentação musical. Toda sua programação, da escolha de repertório à dinâmica de ensaios, é realizada pensando na formação dos bolsistas. Os jovens músicos ensaiam e se apresentam com os solistas convidados, e usufruem de um rico intercâmbio de conhecimentos e vivências. A experiência completa – ensaios de alta intensidade, aulas com convidados que são referência em sua área, e exploração de um repertório versátil e inovador – proporcionam aos jovens músicos não apenas um aprimoramento técnico e estilístico, mas um conhecimento profundo do fazer musical.
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