Com a mesma formação musical, dois alunos de saxofone da EMESP Tom Jobim comemoram conquistas diferentes. Gabriel Fanzeres, 18 anos, passou no vestibular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para cursar o bacharelado em saxofone. Ele vai estudar com o professor e grande saxofonista Dilson Florêncio – primeiro e único sulamericano a conquistar o 1º Prêmio de Saxofone do Conservatório de Paris.
Matheus Felipe, 24 anos, foi aprovado no concurso do Exército Brasileiro para sargento músico. O saxofonista foi admitido com nota máxima no currículo e na prova do instrumento para integrar a Banda Sinfônica do Exército.
Tanto Gabriel quanto Matheus ingressaram na EMESP Tom Jobim cedo e fizeram todo o ciclo de formação em saxofone com o professor Milton Vito. Aos 15 anos, ambos ingressaram na Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo – grupo artístico ligado à EMESP – e puderam se aperfeiçoar ainda mais no instrumento com a rotina de ensaios e apresentações nos principais palcos da cidade de São Paulo e interior.
Gabriel Fanzeres conta que descobriu a sua vocação na EMESP: “foi onde entendi o que eu queria fazer da vida, que era estudar música, tocar saxofone e futuramente, talvez, explorar outras áreas, como composição ou regência”. O saxofonista complementa que grande parte do conhecimento adquirido como músico e como pessoa deve às experiências que viveu na EMESP e aos seus professores Milton Vito, Marco Prado, Roberto Angerosa, JG Alves, Mara Cimino.
O jovem se preparou durante um ano para o vestibular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realizado à distância por causa da pandemia. “Foi uma alegria enorme saber que fui aprovado porque foi a única faculdade que prestei, era a minha única opção. Esse é o primeiro passo para que um dia eu possa estudar fora do país”, comemora.
Já Matheus Felipe considera que a EMESP Tom Jobim foi fundamental para a sua formação, pois lhe abriu muitas portas. “A EMESP me levou a lugares incríveis, inclusive aonde estou hoje. Fico muito feliz e lisonjeado pelas experiências que vivi em sala de aula com meus professores ou me apresentando em salas de espetáculo, teatros, hospitais”, diz.
A trajetória de Matheus Felipe até a Banda Sinfônica do Exército foi influenciada por seu pai, que também é músico e prestou o mesmo concurso anos atrás. “Desde essa época coloquei dentro do coração: meu pai não conseguiu entrar e não pode mais por conta da idade, então espero conseguir realizar esse sonho meu e da minha família”, revela.
Iniciou-se na música com seu primeiro professor: seu pai. Acompanhava os concertos da Banda de Embu das Artes, grupo que seu pai fez parte e que também passou a integrar mais tarde. Aos 12 anos de idade ingressou na EMESP Tom Jobim, onde até hoje estuda com o professor Milton Vito, que também foi professor de seu pai na Universidade Livre de Música (ULM). “Cada aula com o Milton é uma experiência diferente, um aprendizado novo sobre música, uma lição nova sobre a vida.”
Começou a prestar o concurso do Exército em 2017 e após muito estudo e dedicação conquistou a tão sonhada vaga na Banda Sinfônica do Exército. “Eu me preparei bastante, estudava diariamente, então me sinto muito feliz e grato por estar aqui realizando o sonho da minha família”, diz Matheus, que pretende continuar estudando após concluir os oito anos no Exército.
Este site utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Consulte a Política de Privacidade para obter mais informações.